25 de abr. de 2011

Bróder e Eu sou o Número Quatro



Continuando os filmes da Páscoa, eu também conferi o filme "Bróder". É um filme nacional, sempre que eu posso procuro prestigiar os filmes brasileiros no cinema. Sinto que é uma obrigação para que a cultura brasileira seja valorizada, mas além disso gosto muito de assistir filmes brasileiros porque é uma realidade mais próxima de mim e também gosto de perceber as coisas que dão certo e dão errado em um roteiro ou em uma direção. 


Além de tudo, assistir no cinema um filme nacional significa prestigiar um trabalho de anos. No início da projeção, fiquei surpreso ao ver que o filme ganhou um prêmio de incentivo em 2003 da Petrobrás (ano em que o roteiro foi selecionado para o Laboratório de Roteiros de Sundance). O filme só conseguiu ser realizado em 2007 e exibido agora, em 2011. Da concepção ao público, foram oito anos. Haja paixão e dedicação, né? Aparece até o logotipo da Nossa Caixa, empresa que patrocinou o filme mas já não existe mais desde o ano passado. Vejam artigo da Folha que fala um pouco desse processo. 


http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/904999-broder-estreia-oito-anos-depois-de-ser-selecionado-por-sundance.shtml


BRÓDER

Diretor: Jeferson De
Elenco: Caio Blat, Jonathan Haagensen, Silvio Guindane, Gustavo Machado, Du Bronx, Cássia Kiss, Ailton Graça, Zezé Motta, João Acaiabe
Produção: Paulo Boccato
Roteiro: Jefferson De, Newton Cannito
Fotografia: Gustavo Hadba
Trilha Sonora: João Marcelo Bôscoli, Jeferson De
Duração: 92 min.
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Columbia Pictures
Estúdio: Glaz
Classificação: 14 anos

Minha Cotação: * * *

Em relação ao filme, mostra com bastante realismo e interpretações excelentes o cotidiano de três amigos no Capão Redondo, bairro de periferia de São Paulo. Os atores principais estão ótimos, mas o linguajar utilizado me pareceu excessivo e por vezes forçado. Mas enfim, além do trio principal também se destacam Cássia Kiss e Aílton Graça em interpretações brilhantes. No que mostra o cotidiano dessas pessoas em seu bairro, o filme é muito bom, no que aborda a violência, parece filme repetido. Vejam uma crítica do site "Cinema em Cena" que achei interessante.






EU SOU O NÚMERO QUATRO
Diretor: D.J. Caruso
Elenco: Dianna Agron, Timothy Olyphant, Teresa Palmer, Kevin Durand, Alex Pettyfer, Callan McAuliffe, Jake Abel
Produção: Michael Bay
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar, Marti Noxon
Fotografia: Guillermo Navarro
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: DreamWorks SKG / Road Rebel

Minha Cotação: * * * *

O último filme do fim de semana (ufa...) foi o "Eu sou o Número Quatro". É daqueles filmes que os críticos de cinema odeiam, cheio de efeitos especiais mas com roteiro sem grande originalidade. Tem até uma longa e preguiçosa narração em off que explica um monte de coisas que o filme poderia mostrar através de imagens. Se a história não é lá muito original ou inteligente, pelo menos o filme cumpre bem sua função nas sequências de ação, nos efeitos e nos alienígenas de plantão. Uma ótima diversão.






2 comentários:

  1. Aaah eu assistí EU SOU N.4! Olha eu gostei... isso é, não entra pra lista dos meus favoritos, mas acho que minha expectativa com esse filme era tão baixa que acabou valendo a pena! auhuah!

    ResponderExcluir
  2. Fiquei com um gostinho de quero mais. Ainda bem que provavelmente vai ter continuação: "Eu sou o Número 4 - 2", ou "Eu sou o Número 5", sei lá. rs.

    ResponderExcluir