31 de out. de 2011

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www.youtube.com/fpastorello




Novas Cenas Possíveis


Ferramentas atuais impulsionam produção de curtas-metragens e documentários

Por: Guilherme Bryan e Jéssica de Souza
Publicado em 23/10/2011


http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/64/cinema2/view

Novas cenas possíveisOs Famosos e os Duendes da Morte: Esmir começou fazendo curtas (foto: © divulgação)
O cinema brasileiro vive um de seus momentos mais produtivos e rentáveis. Em dezembro de 2010, Tropa de Elite 2, de José Padilha, ultrapassou a marca dos 3 milhões de espectadores e se tornou a maior bilheteria nacional de todos os tempos. A chamada “retomada”, a partir dos anos 1990 – com o retorno da política de financiamentos –, contribuiu para aquecer a produção nacional e ampliar sua diversidade. E, com o barateamento­ decorrente das novas tecnologias e ferramentas, uma nova geração de “fazedores” de cinema, sobretudo documentários e curtas-metragens, põe a mão na massa, conquista espectadores e prêmios internacionais.

25 de out. de 2011

Meu País



O filme a história de uma família desmembrada tentando se reunir, a partir da morte do pai. O drama poderia ser bem mais comovente, mas opta por um registro mais contido, que para mim não agradou. Quando o filme resolve realmente explorar o drama, já perto do seu final, encontra melhores resultados, mas aí já está perto do fim. Rodrigo Santoro e Débora Falabella estão muito bem, já Cauã Reymond tem que lidar com um personagem meio estereotipado, que poderia ser melhor desenvolvido.

Minha Cotação: * * *

20 de out. de 2011

Não Tenha Medo do Escuro

Um filme de suspense bem realizado, tenso e com cenas realmente eletrizantes, só podia ter o dedo mesmo de Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno), responsável pelo roteiro desse filme. Como bem lembrou o meu amigo Luguins, há pelo menos duas cenas que lembram Hitchcock, com recursos usados por ele em Psicose (cortina de box) e Janela Indiscreta (o uso do flash), embora o tipo de suspense desse filme seja totalmente diferente, voltado ao sobrenatural.

Minha Cotação: * * * *


18 de out. de 2011

Um Curso de Fotografia


Um curso de fotografia. Uma possibilidade de pensar uma prática. Algumas aulas, algumas teorias, algumas divergências de opinião.

Um exercício proposto por um professor. Fotos com diferentes focos, mexendo com a profundidade de campo. Descendo a Rua Augusta, em direção da academia. Postes descascados, árvores encravadas no concreto, pontos de ônibus, texturas diferentes, pontos de vista diferentes. Os muros, cheios de grafite e de mensagens da cidade grande. Tintas e também texturas. Letras e significados.

Fotos.

Sem flash. Sem ajustes automáticos. Sem artíficios. A câmara em seu modo manual e todo o esforço do fotográfo, toda a sua intenção. Exercícios. Ajuste de velocidade. Ajuste de abertura. Ajuste de enquadramento.

Foto.

Diferentes luzes, diferentes contrastes de uma rua cheia de significados, gentes e ideias. Ajuste. Foto. Ajuste. Foto.

Fotos. Exercícios.

Fotos impressas. Exercícios em mãos para mostrar ao professor. Uma escola de oficinas, percorrendo salas em busca de uma aula, de um professor, de outros alunos. Salas vazias, alunos desconhecidos, corredores percorridos sem destino.

O professor morreu.

Fotos de um exercício que nunca terá seu feedback. Fim de aula.


Rua Augusta

Descascados e Descolados

Textos e Texturas

Muito Rock e Costuras em Geral


O Kit e o Ícone

O Poste e o Beijo

O Símbolo e as Letras


Copyright Fabio Pastorello 2011 All rights reserved


17 de out. de 2011

Os Três Mosqueteiros


Lembro que assistia o filme antigo dos Três Mosqueteiros na sessão da tarde, quando era criança, e ficava fascinado pela história e pelos personagens. Essa refilmagem conseguiu manter, para mim, alguns personagens interessantes, como a Milady de Milla Jojovich ou o Cardeal de Christopher Waltz. No caso dos três mosqueteiros, faltou um pouco mais de desenvolvimento dos personagens, e o único destaque é mesmo Matthew Macfadyen (Orgulho e Preconceito) no papel de Athos. Além disso, merecem destaque os figuros e a belíssima direção de arte, com lugares grandiosos e cenas de ação bem integradas aos lugares históricos.

Minha Cotação: * * *


15 de out. de 2011

Book


Novo dispositivo bio-óptico organizado de conhecimento...

http://www.youtube.com/watch?v=_an5z2lxXH4



Hedwig


Os atores estão bem e as músicas são empolgantes, mas infelizmente o som da banda fica muito alto e por vezes não dá para escutar o que os cantores estão falando. Fora isso, também achei estranha a personagem interpretada por um atriz vestida de homem e que no final vira mulher, achei mal resolvida.


Bom elenco garante brilho de espetáculo sobre transexual
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/ac1509201103.htm

ALCINO LEITE NETO
EDITOR DA PUBLIFOLHA

Se Tennessee Williams (1911-1983) fosse nosso contemporâneo, decerto não fecharia os olhos ao potencial dramático contido na vida de um transexual.

Na falta do grande dramaturgo de "Um Bonde Chamado Desejo", outros bons autores de melodramas cuidaram da tarefa, como o cineasta Pedro Almodóvar (em "A Lei do Desejo").
E também John Cameron Mitchel, 48, ator e diretor americano, autor de "Hedwig and the Angry Inch", musical-rock que estreou nos EUA em 1998, virou filme em 2001 e se transformou num espetáculo cult.
"Hedwig e o Centímetro Enfurecido", como se chama a versão brasileira, é a história de um roqueiro de Berlim Oriental que decide trocar de sexo, um pouco para escapar de si próprio, um pouco para se livrar do comunismo.

8 de out. de 2011

A Hora do Espanto


Sou muito fã da versão original de 1985. Ao ver a refilmagem, é tão bom afinal ver um filme de vampiros que os vampiros são assustadores novamente. Não que os vampiros cheios de crise de consciência de "Entrevista com o Vampiro" ou "True Blood" não sejam interessantes, mas a figura do vampiro ameaçador é muito interessante. E Colin Farrell e essa refilmagem conseguem reviver essa figura muito bem. O filme tem vários acertos, mas vários outros inexplicáveis erros. Por que tirar todo o clima de sedução do original? E por que o caçador de vampiros Peter Vincent não é engraçado e frágil como no outro filme? E que casa mais clean e moderna é essa que o vampiro mora, onde está o gótico, o assustador, o mistério? Enfim, erros e acertos são comuns a todas as refilmagens, mas alguns erros soam imperdoáveis. De qualquer forma, dá para divertir ver novamente alguns vampiros maus no cinema.

Minha Cotação: * * *

Sem Pensar


Uma peça bem engraçada, em grande parte ao talento de Denise Fraga e da maior parte do elenco, mas também pelo texto original e pela cenografia bem interessante.


Denise Fraga é dirigida pelo marido em peça que explora os conflitos familiares

AMANDA SERRA
Colaboração para UOL



http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/2011/06/04/denise-fraga-e-dirigida-pelo-marido-em-peca-que-explora-os-conflitos-familiares.jhtm

Com uma personagem que vai do cômico ao trágico, Denise Fraga volta ao palco do Tuca, em São Paulo, como a Vicky de "Sem Pensar", peça com direção de Luiz Villaça, seu marido, que estreia no teatro. O espetáculo retrata a falta de comunicação dentro das casas, os conflitos familiares cotidianos entre pais e filhos e fala da difícil convivência matrimonial.

5 de out. de 2011

Contra o Tempo


Um bom filme de ficção científica que também trabalha com a questão de viagens no tempo e a possibilidade de criar realidades paralelas. O tema é bastante interessante e sempre rende bons filmes, aqui não é exceção, colaborado pelo elenco capitaneado pelo ótimo Jake Gyllenhall.

Minha Cotação: * * * *

O politicamente incorreto de hoje



O perfeito imbecil politicamente incorreto
Cynara Menezes

http://www.cartacapital.com.br/politica/o-perfeito-imbecil-politicamente-incorreto

3 de outubro de 2011 às 21:54h


No Brasil, é aquele sujeito que se sente no direito de ir contra as idéias mais progressistas e civilizadas possíveis em nome de uma pretensa independência de opinião. Saiba como reconhecê-lo. Por Cynara Menezes. Foto: Reprodução
Em 1996, três jornalistas –entre eles o filho do Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, Álvaro –lançaram com estardalhaço o “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”. Com suas críticas às idéias de esquerda, o livro se tornaria uma espécie de bíblia do pensamento conservador no continente. Vivia-se o auge do deus mercado e a obra tinha como alvo o pensamento de esquerda, o protecionismo econômico e a crença no Estado como agente da justiça social. Quinze anos e duas crises econômicas mundiais depois, vemos quem de fato era o perfeito idiota.

Nada contra, mas...


‘Nada contra, mas…’
http://www.cartacapital.com.br/politica/os-perigos-do-nada-contra-mas3 de agosto de 2011 às 15:16h

Existem várias maneiras de se esconder o preconceito num discurso aparentemente amigável às minorias no Brasil. Uma delas é quando a discussão, no bar, nas escolas ou nos fóruns eletrônicos da internet tem início com uma espécie de vacina contra uma possível blitz politicamente correta: “não tenho nada contra essas pessoas, mas…”

4 de out. de 2011

Como evitar furtos durante viagem de avião

Leia dicas para evitar furtos durante viagem de avião

DA ASSOCIATED PRESS
http://www1.folha.uol.com.br/turismo/983908-leia-dicas-para-evitar-furtos-durante-viagem-de-aviao.shtml


Fazer uma viagem é frequentemente algo estressante e corrido: fazer planos, tomar conta das crianças, talvez carregar bagagem demais.

Isso facilita distrações e cria oportunidades para ladrões, que buscam alvos fáceis em um terminal lotado ou até junto às poltronas do avião.

Novo Cinema Brasileiro

Jovens cineastas usam modelo coletivo para produzir filmes ousados

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/985026-jovens-cineastas-usam-modelo-coletivo-para-produzir-filmes-ousados.shtml



NATÁLIA PAIVA
ENVIADA ESPECIAL A FORTALEZA E A BELO HORIZONTE

"É o momento de 'tomada'. Simplesmente conseguir fazer um filme já não é mais lá grandes coisas", diz Guto Parente, 28, sentado no chão de uma casa no centro de Fortaleza, ponto de encontro dos cineastas do Alumbramento.

Guto faz um jogo de palavras que cita a retomada do cinema brasileiro nos anos 90 -sob modelo de grandes verbas e equipes- e a atitude da atual produção independente, impulsionada por grupos de jovens cinéfilos.

3 de out. de 2011

Família Vende Tudo


O filme tem no elenco o seu maior mérito. Principalmente Vera Holtz e Lima Duarte, os dois atores estão excelentes. O elenco é um dos grandes méritos do filme, mas também a direção de arte, o roteiro e a direção do filme conseguem colocar com grande veracidade uma família pobre. E isso não é fácil. Quantas vezes já não vimos filmes brasileiros e não acreditamos naquela reconstrução? Mas é um filme amoral, aliás a falta de moral é tratada com naturalidade, existe coisa mais brasileira que isso? Os personagens todos são podres, desde os pais que querem vender a filha, até a própria filha que se diz apaixonada pelo astro. Pena que do meio para o fim o filme parece que fica meio perdido e termina de um forma pouco convincente. Mas de qualquer forma, ele se regenera na cena final, na igreja, onde garante a última risada e a última "amoralidade" da família brasileira.

Minha Cotação: * * *


1 de out. de 2011

Missão Madrinha de Casamento


Há muito tempo eu não gargalhava tanto no cinema. Tinha lido que esse filme era tipo uma versão feminina de "Se Beber não Case", mas apesar de algumas semelhanças na situação (véspera de casamento), o tipo de humor é totalmente diferente. A atriz principal, totalmente desconhecida para mim, é sensacional, consegue imprimir dignidade, ternura e muito humor em várias cenas. O filme transita muito bem entre cenas absolutamente escatológicas (até um pouco de mau gosto, mas são poucas) e outras de humor mais suave, mas também consegue desenvolver emoção em temas como amizades antigas desafiadas por amizades novas (quem não se sente meio ameaçado quando seus melhores amigos aparecem com novos amigos), auto-piedade (sabe aquelas pessoas que ficam reclamando da vida mas não se ajudam) e até a indústria de cerimônias de casamento. Enfim, diversão de prato cheio, para boas risadas e boas emoções. Mas como disse o Rubens, humor é uma coisa muito pessoal e para mim funcionou.

Minha Cotação: * * * *


Trabalhar Cansa


Fui assistir esse filme porque fiquei interessado na experiência de ver um filme que transita pelo suspense/terror brasileiro que não seja no estilo dos filmes do Zé do Caixão. E fiquei muito satisfeito com o resultado como o filme consegue construir um clima de suspense e de estranheza no decorrer da sua narrativa, que te deixa sem saber o que vai acontecer. Mas o gênero principal do filme mesmo é o drama social, traçando um panorama de diversos tipos de problemas relacionados ao trabalho, como relações de poder, desemprego, desconfiança, etc. A mesma dos dois gêneros ficou bastante interessante, mas de fato o filme apenas peca (em minha opinião) por não ter embarcado com mais afinco no gênero suspense. Os personagens, principalmente o da protagonista, padecem de uma construção um pouco mais elaborada. Mas o filme vale a pena pelo suspense que proporciona.

Minha Cotação: * * * *