Um filme intenso sobre um triângulo amoroso, que nos deixa inquietos com as situações causadas por um ex-namorado, que resolve voltar a acaba interferindo no relacionamento de um casal prestes a morar juntos. O filme trabalha muito bem as questões que envolvem a relação, como a falta de respeito de um rapazes, o sofrimento de outro e o questionamento do solteiro, sobre entrar ou não em um relacionamento estável. Uma série de comportamentos dos protagonistas, levados pelos sentimentos envolvidos , deixou-me extremamente inquieto, já que eu agiria completamente diferente, mas pude entender que esse tipo de comportamento é bastante comum e possível de acontecer.
Além da história, a forma também é interessante, através de saltos no tempo com ações simultâneas dos personagens, embora o recurso pudesse ser melhor explorado e ter ainda mais função narrativa. Além disso, a ambientação de uma quente Los Angeles colabora ainda mais para a sensualidade do filme.
Além da história, a forma também é interessante, através de saltos no tempo com ações simultâneas dos personagens, embora o recurso pudesse ser melhor explorado e ter ainda mais função narrativa. Além disso, a ambientação de uma quente Los Angeles colabora ainda mais para a sensualidade do filme.
Minha Cotação: * * * *
August (Eldar Rapapport, EUA, 2010)
http://acapa.virgula.uol.com.br/cultura/confira-dez-filmes-imperdiveis-do-festival-internacional-de-cinema-lgbt-de-san-francisco/3/9/14026
O que é: Uma extensão do premiado curta "Postportem", o filme conta a história de um triângulo amoroso formado entre um casal e o ex-namorado de um deles que volta a Los Angeles disposto a reconquistar o cara que abandonou quando foi morar em Barcelona.
Por que assistir: O filme não cai no melodrama típico dos relacionamentos triangulares. Os personagens, bem como o público, estão bem conscientes do que está acontecendo, o que permite que o filme explore nuances e contradições desse tipo de relacionamento.
Merece destaque: Tudo em "August" exala sexo, desde os corpos musculosos dos atores enquadrados pelo olhar do diretor Eldar Rapaport à fotografia quente de James Adolphus, ambos marcados por uma trilha absurdamente sexy.
Crítica Variety
by Dennis Harvey
http://www.variety.com/review/VE1117945485/Handsome, charming, hardbodied Troy (Murray Bartlett) is back in Los Angeles after several years in Spain, claiming he was homesick. Shopping for a new architecture job and home, he shows signs of permanent resettlement here. But it's soon clear that all this depends on whether he can worm his way back into the affections of younger Jonathan (Daniel Dugan), whose heart he broke not so long ago.
Actually that's not the problem: Jonathan's feelings for Troy are like an addiction he thought he'd kicked but comes roaring back full-force. The real problem is that he's now involved with devoted, hunky Raoul (Adrian Gonzalez), an (unspecified) foreign national who has married Jonathan's co-worker (Hilary Goldsher) in order to get the U.S. citizenship that would keep the two men together.
While Troy and Jonathan deny their liaisons to everyone, their reinvolvement is soon perfectly obvious to everyone around them, Raoul included. But Raoul isn't going to surrender without a fight, and for all his weak-kneed acquiescence to Troy's pursuit, Jonathan isn't at all sure it's worth throwing over an unquestionably loyal love for another who's already betrayed him once.
There's nothing very complicated about "August" in narrative terms, but tonally and texturally, Rapaport conveys myriad layers of truth, trust, love and lust. Constant reminders that the city is undergoing a sweltering summer month amplifies the mood of simultaneous physical yearning and discomfort. Glances and body language convey much more here than the protags are generally willing to say out loud.
While Rapaport doesn't explore their inner lives beyond the immediate crisis at hand (there's nothing like the fully rounded personality-sketching of triangle participants in last year's "The Kids Are All Right"), perfs thoughtfully mine what depths there are. Lensing, editing and design contributions are all assured.
VERÃO EM L.A.
While Troy and Jonathan deny their liaisons to everyone, their reinvolvement is soon perfectly obvious to everyone around them, Raoul included. But Raoul isn't going to surrender without a fight, and for all his weak-kneed acquiescence to Troy's pursuit, Jonathan isn't at all sure it's worth throwing over an unquestionably loyal love for another who's already betrayed him once.
There's nothing very complicated about "August" in narrative terms, but tonally and texturally, Rapaport conveys myriad layers of truth, trust, love and lust. Constant reminders that the city is undergoing a sweltering summer month amplifies the mood of simultaneous physical yearning and discomfort. Glances and body language convey much more here than the protags are generally willing to say out loud.
While Rapaport doesn't explore their inner lives beyond the immediate crisis at hand (there's nothing like the fully rounded personality-sketching of triangle participants in last year's "The Kids Are All Right"), perfs thoughtfully mine what depths there are. Lensing, editing and design contributions are all assured.
VERÃO EM L.A.
August
Eldar Rapaport
país: Estados Unidos
ano: 2011
cor: Cor
suporte: HDcam
duração: 105 min
idioma: Inglês
legenda: Leg Elet Português
classificação: 14
CRÉDITOS
diretor: Eldar Rapaport
roteiro: Eldar Rapaport
fotografia: James Adolphus
montagem: David Au
trilha sonora: Surque
empresa produtora: Erap Films
produtor: Alexander Brodzki, Samantha Manalang
ELENCO
Murray Bartlett
Daniel Dugan
Adrian Gonzalez
Hilary Goldsher
Bernard Forcher
país: Estados Unidos
ano: 2011
cor: Cor
suporte: HDcam
duração: 105 min
idioma: Inglês
legenda: Leg Elet Português
classificação: 14
CRÉDITOS
diretor: Eldar Rapaport
roteiro: Eldar Rapaport
fotografia: James Adolphus
montagem: David Au
trilha sonora: Surque
empresa produtora: Erap Films
produtor: Alexander Brodzki, Samantha Manalang
ELENCO
Murray Bartlett
Daniel Dugan
Adrian Gonzalez
Hilary Goldsher
Bernard Forcher
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